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domingo, 12 de setembro de 2010

ATIVIDADADES PEDAGOGICAS língua portuguesa

Avaliação de Língua Portuguesa

Nome:__________________________ Data: ________________

Serie: 4º Ano Nota: 7,0

Leia:

A roupa nova do Rei

Há muito tempo viveu um imperador que gostava tanto, mas tanto, de se vestir bem que todo dinheiro dele ia embora com roupa nova.

(…)

Na grande cidade onde ele morava havia muitas coisas interessantes acontecendo e todo dia chegava visita importante. Um dia apareceram dois vigaristas. Os dois espalharam pela cidade que eram tecelões e que sabiam fabricar os tecidos mais lindos do mundo. Tecidos com cores e estampas maravilhosos. E com um detalhe: as roupas feitas com os tecidos que eles fabricavam eram invisíveis para as pessoas que não soubessem trabalhar direito ou que fossem muito burras.

“Essas roupas, pelo jeito, são o máximo”, pensou o imperador. “Se eu usasse essas roupas ia poder descobrir quem não trabalha direito no meu reino e saber quem é burro e quem é inteligente. É, vou mandar tecer o tal pano imediatamente.” E deu um montão de dinheiro aos dois vigaristas para que eles fossem começando o trabalho.

Os dois vigaristas armaram seus teares e fingiram que estavam trabalhando. Nos teares não tinha nenhum fiapo. Nada. Eles passavam o tempo todo mandando buscar a seda mais luxuosa e o fio de ouro mais deslumbrante, só que guardavam tudo em suas bolsas e ficavam até tarde da noite trabalhando nos teares vazios.

“Ah! Como eu queria saber de que jeito está ficando o famoso tecido”, pensava o imperador. (…)

“Vou mandar o meu velho ministro que é tão direito ao ateliê dos tecelões”, pensou o imperador. “Ele é a pessoa mais indicada para ver como é esse pano, pois é inteligente e ninguém faz seu trabalho melhor que ele.”

Assim, o velho ministro de quem o imperador gostava tanto foi até a sala onde os dois tecelões estavam sentados trabalhando na frente dos teares vazios. “Oh, meu Deus!” pensou ele, arregalando os olhos. “Não consigo ver nada!” Mas não abriu a boca.

Os dois tecelões convidaram o ministro a chegar mais perto e quiseram saber se ele não achava que o estampado estava lindo e as cores um encantoem apontaram para o tear vazio. O pobre velho ministro arregalou ainda mais os olhos, mas não conseguiu ver coisa alguma, pois não havia nada para ver.

“Puxa vida! pensou. “ Será que sou burro? Nunca achei que era burro. Preciso dar um jeito para ninguém descobrir. Será que não faço meu trabalho direito?

“Não, não posso dizer a ninguém que não consigo ver o pano”

— E então? O senhor não vai dizer nada? — disse um dos tecelões.

— Ah, que coisa linda, divina! Uma absoluta maravilha! — disse o velho ministro, olhando atentamente através das lentes de seus óculos. — Que estampado! Que cores! É não há dúvida, vou dizer ao imperador que o tecido tem minha total aprovação. (…)

Todos na cidade só falavam no esplêndido pano.

Até que um dia o imperador resolveu ir pessoalmente dar uma olhada no tecido ainda no tear.

(…) “Que droga é essa? pensou o imperador.” Não estou vendo nada! Isso é terrível! Sou burro? Não sirvo para imperador? Mas isso seria a coisa mais pavorosa que poderia acontecer comigo! ”Depois disse:

— Ah, que lindo! Os senhores têm minha imperial aprovação! — E balançava a cabeça satisfeita, olhando o tear vazio. Imagine se ele ia dizer que não estava vendo nada!

Os nobres que acompanhavam o imperador fizeram muita força, mas exatamente como os outros, não conseguiram ver nada; mesmo assim, exatamente como o imperador disse:

— Ah! Que lindo! — e deram a idéia ao imperador de inaugurar aquelas roupas esplêndidas no grande desfile do dia seguinte. — É lindo, magnífico, sensacional.

(…)

No dia seguinte o imperador, acompanhado pelas pessoas mais importantes de sua corte, foi à sala do tear. Cada um dos tecelões levantou um braço levantou um braço, como se estivesse segurando alguma coisa, e disse:

— Pronto! Aqui está a calça. Aqui está a casaca. Aqui está a túnica. E assim por diante. — Leves como gaze. Vossa majestade vai ter a impressão de que não tem nada sobre o corpo, mas aí é que está a beleza da coisa!

— É — disseram os cortesãos, sem conseguir ver nada. Lógico! Não havia nada para ver!

— Será que Vossa Alteza Imperial poderia ter a bondade de tirar a roupa? — disseram os tecelões. — Para que a gente possa ajudar Vossa Alteza a vestir as novas aqui na frente do espelho!

O imperador tirou a roupa toda e os tecelões fazendo a maior cena: fingiam que estavam entregando a ele uma por uma as peças de roupa que todos achavam que eles tinham feito e o imperador se virava e se contorcia na frente do espelho.

(…)

Os valetes a serviço do imperador roçaram as mãos pelo chão como se estivessem recolhendo a borda do manto. Depois foram andando com as mãos erguidas, pois não queriam de jeito nenhum que os outros percebessem que não estavam conseguindo ver nada.

O imperador desfilava debaixo do lindo dossel, e nas ruas e janelas todos diziam:

— Vejam! Que beleza a roupa nova do imperador! Que cauda mais bonita tem sua túnica! Que caimento!

Ninguém via nada, mas ninguém queria que os outros percebessem.

Claro! Só não viam os muito burros ou os que não faziam seus trabalhos direito. Nunca uma roupa do imperador fez tanto sucesso quanto aquele.

— Mas ele está sem nada! — disse uma criança pequena.

— Nossa, ouçam o que disse esta inocente! — disse o pai da criança.

E as pessoas começaram a repetir umas para as outras as palavras da criança até que o povo inteiro começou a gritar:

— Mas ele está sem nada!

O imperador sentiu o sangue gelar, pois percebeu que todo mundo tinha razão, mas pensou consigo: “Agora preciso continuar até o fim do desfile”.

E os valetes iam andando atrás, carregando uma cauda que simplesmente não existia.

(ANDERSEN, H. C. )

Responda:

1. Essa é uma história que acontece na atualidade? Justifique a sua reposta

retirando um trecho do texto.

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2. Qual era a principal preocupação do imperador?

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3. Releia este trecho:

“Um dia apareceram dois vigaristas. Os dois espalharam pela cidade que eram

tecelões e que sabiam fabricar os tecidos mais lindos do mundo.”

a) O que são pessoas vigaristas?

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b) O que faz um tecelão?

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4. Qual a promessa dos vigaristas?

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5. Como os vigaristas faziam para enganar as pessoas?

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6. Todos começam realmente a acreditar que o tecido é invisível quando:

( ) A menina fala na rua.

( ) O mais importante ministro do rei afirma que viu o tecido e que é lindo.

( ) O rei faz uma lei que obriga todos a acreditarem.

7. Releia:

“Que droga é essa? pensou o imperador.” Não estou vendo nada! Isso é

Terrível! Sou burro? Não sirvo para imperador? Mas isso seria a coisa mais

pavorosa que poderia acontecer comigo!”

Nesse momento, o imperador sentiu:

( ) raiva.

( ) preocupação.

( ) alegria.

8. Apesar de tudo, por que o imperador aprova o tecido?

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9. O que você achou da atitude do imperador? Dê sua opinião.

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10. As pessoas que elogiavam a roupa do imperador, mesmo sem vê-la,

podem ser descritas como sendo:

( ) falsas.

( ) honestas.

( ) competentes.

11. Quem teve a coragem de desmascarar toda a farsa?

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12. Releia:

“O imperador sentiu o sangue gelar, pois percebeu que todo mundo tinha

razão,mas pensou consigo: ‘Agora preciso continuar até o fim do desfile’.”

Como você acha que o rei se sentiu no final?

( ) Envergonhado.

( ) Alegre.

( ) Confiante.

13. Quem é o protagonista dessa história, ou seja, quem é a personagem

principal?

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